Olááá pessoas!
Vou contar um pouquinho da história – que eu sei, porque já disse que não sei muita coisa né? – da chegada dos meus antepassados Italianos no Brasil.
Em 02 de outubro 1876, no vapor chamado Ville de Bahia vindo do porto de Havre na França, o italiano Giovanni Maria Zanella (33 anos) chegou com sua esposa Lucia (29 anos) e seus dois filhos Francesco (Innocenzo – 6 anos) e Stefano (Fioravante – 2 anos). Eles eram da região do Vêneto, província de Belluno e comune de Lentiai.
A família fixou residência na região de Rio dos Cedros, atual Estrada dos Tiroleses, que vai até Timbó. Eles fizeram parte do 6º grupo de imigrantes que colonizou a região, grande parte dos imigrantes que colonizaram a região era proveniente de Trento, na época Império Austro-Húngaro.
Giovanni Maria recebeu do governo brasileiro em 1876, como incentivo a imigração, um lote no “caminho dos Tiroleses”, e depois em 1891 adquiriu outro lote, que foi transferido para seu filho Innocenzo.
Giovanni e Lucia tiveram o total de 10 filhos, 4 nascidos na Itália e 6 nascidos no Brasil. Dos quatro filhos Italianos, apenas 2 “vingaram” e vieram com os pais para o Brasil.
No meu caso, o meu dante causa é o Innocenzo Francesco Zanella, nascido em 1869 em Lentiai e que veio com os pais para o Brasil com 6 anos.
Innocenzo casou com Paola Dorigatti em 1891 – e olha a coincidência, vieram no mesmo navio lááááá em 1876 – e tiveram 12 filhos, sendo um deles o meu bisnonno Giuseppe Zanella, nascido em 1892.
Giuseppe (Beppi) casou com Rachele Furlani em 1915, e tiveram 7 filhos, entre eles meu avô Erasmo Vicenzo Zanella. Giuseppe deu aula na região de Rio dos Cedros / Timbó por muitos anos, e até tem uma escola em Rio Cunha que leva o seu nome, e olha que legal, ele lecionava em Italiano!
Erasmo casou com Auclides Dallabrida em 1948, e tiveram 6 filhos. Mas a Auclides faleceu no parto do 6º filho em 1957, e logo depois o neném morreu também. Meu avô casou novamente, e acabou “distribuindo” os filhos menores do primeiro casamento – no caso minha mãe, Irene Zanella e duas tias – e os dois maiorzinhos ficaram ajudando na lavoura.
Irene, então com 6 anos, estava cuidando de bebês em casa de família, e com 8 anos ela foi morar em um colégio interno de freiras em Brusque, graças a uma tia dela que era freira. Com 12 anos veio para Balneário Camboriú – que na época ainda não era emancipada – cuidar de crianças em uma família com muitas posses, e quando as crianças foram para o colégio interno estudar, ela se tornou acompanhante da avó dessas crianças, que ficou viúva muito cedo.
Essa senhora deu oportunidades de estudo e trabalho a minha mãe, e serei eternamente grata a única avó que eu conheci. Assim minha mãe pode formar em direito e conseguiu um trabalho na assessoria jurídica de uma empresa estatal, onde trabalhou até se aposentar. Ahhhhhh, nesse meio tempo a que vos escreve nasceu, em 1986!
Essa é minha história, da onde eu vim… pra onde eu vou, já é OOOOOOUTRA história!
Olá Rachel! Acredito que somos parentes bem distantes.
Meu último antepassado italiano foi Augusto (Agostino) Zanella, filho de Antonio Zanella e Maria Teresa Pit. Chegou no Brasil aos 14 anos em 1886 com os pais e irmãos (Rosa, Maria, Francesco).
Teria alguma informação para compartihar comigo talvez? Todos eles nasceram em lentiai e Antônio e Maria casaram lá também.
Eu agradeço qualquer ajuda.
Att.
Alexsandro Zanella
nodusthb@gmail.com
+555491245573
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Alexsandro, boa tarde!
Não acho que seja a mesma linha de transmissão, o Antonio que tem na minha árvore e seria irmão do meu tetravô era casado com
Domenica Sbardellotto, e faleceu na Itália em 1907.
🙂
Rachel Zanella
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